“Direitos assegurados, mas não efetivados”: os desafios de viver a velhice na zona rural de Conquista

Com a voz rouca e dedos bem articulados em sua sanfona, o senhor Deusdete José de Deus (80) escolheu a canção de Sérgio Reis, “Couro de Boi”, para encerrar a conversa sobre vida e envelhecimento que tivemos no batente de sua casa. Construída com tijolo de barro em 1974, quando “tudo ainda era mato” no povoado da Limeira, zona rural de Vitória da Conquista, a residência foi erguida com a ajuda de sua esposa, Dona Anália Maria de Almeida (74). O casal já tinha morado em locais como o bairro Patagônia, na zona urbana, e em Nova Brasília, distrito de Ribeirão do Largo.

Naquele domingo, 21 de setembro de 2025, os encontramos por volta das 16h30. Ambos estavam sentados em frente ao muro que protege a casa. Mas foi Seu Nego, nome pelo qual o senhor Deusdete é mais conhecido na comunidade, que nos conduziu até a varanda. Vestia calça preta e camisa social listrada de cor clara. Havia deixado a sanfona no sofá da sala, como se guardasse um talento escondido em busca de oportunidade para se revelar ao mundo.

 

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