A Universidade Federal de Sergipe (UFS) acaba de ser condenada na 2ª Vara da Justiça Federal por não ter fiscalizado o sistema de cotas raciais ao longo de mais de oito anos (2016-2023). Nesse período, fruto dessa omissão da UFS, alunos brancos ocuparam dezenas de vagas reservadas para estudantes negros e indígenas. A fraude, que chegou a 114 casos, foi verificada principalmente nos cursos mais concorridos, como Medicina e Odontologia.
Por mais de oito ano, a universidade teria permitido o ingresso de aprovados nos cursos de graduação apenas assinando um simples termo de autodeclaração de preto, pardo ou indígena, mas sem qualquer procedimento de verificação. Na investigação foram identificados alunos com ostensiva características próprias de pessoas brancas, o que apontou para casos gritantes de fraude.
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