sociology fethiye bodrum

Um até breve do nosso CajuZap!👋

Olá, tudo bem?

Nesta edição, temos um comunicado que adiamos ao máximo. Após dois anos de produção, o CajuZap, nossa pílula em áudio enviada mensalmente via WhatsApp, entra em pausa. Foram mais de 20 edições, com sotaques e entrevistas porretas de grandes nomes do nosso país Nordeste, como Ademara, Fabi Moraes e Max Petterson. Mas, calma, esse não é um adeus!

Quem nos acompanha sabe: a Cajueira é um projeto jornalístico que, como tantos outros, depende de financiamento para seguir firme. Precisamos garantir recursos para conseguir tocar o Cajuzap mensal, essa Newsletter quinzenal e a Rede Cajueira, nossa plataforma. Se você acredita na importância do nosso trabalho, apoie a Cajueira! Seja de forma recorrente, a partir de 10 reais mensais, no apoia.se/cajueira, e/ou envie um pix de qualquer valor para cajueira.ne@gmail.com. Com sua ajuda poderemos retomar os projetos ligeiro com dedicação total!

Por enquanto, pensando em reorganizar a casinha para conseguir gerir tudo como gostaríamos, decidimos paralisar o nosso conteúdo em áudio.

Nosso muito obrigada pela escuta, a você, Cajuzaper! Esperamos que em breve, a gente consiga voltar com novos cajuzinhos pra adoçar seus ouvidos.

Passados os avisos, bora ver o que tem na curadoria?

Em diferentes cantos do Nordeste, comunidades tradicionais lutam pela permanência em seus territórios, enfrentando a violência e a ganância de supostos projetos “verdes” que ignoram quem vive da terra.

Nesta Semana dos Povos Indígenas, destacamos também matérias sobre memória frente os séculos de apagamento histórico. E, diante do avanço das mudanças climáticas e da especulação sobre nossos territórios, sobre a importância de pensar em medidas para proteger o que ainda resta e recuperar o que foi perdido.

Nossa curadoria desta edição tá bem ambientalista, pois venha com a gente nessa causa urgente!

Sirva-se!

Pela defesa do território

Famílias do Assentamento Baixa Verde, em Eunápolis (Bahia), seguem sob ameaça há mais de uma década, mesmo com decisão judicial que reconhece seu direito à terra. A violência persiste e o Estado não age. A denúncia vem pela Revista Afirmativa.

Em Pernambuco, o povo Kapinawá conseguiu suspender o leilão de uma área indígena ameaçada por um parque eólico e pela especulação, mas o risco continua. A luta por uma demarcação completa do território é antiga, e a Marco Zero Conteúdo segue acompanhando o caso que parece estar longe de ser resolvido.

Megaprojetos tomam milhares de hectares para construção de usinas eólicas e solares no Piauí. Comunidades afetadas lançaram um manifesto denunciando os impactos: deslocamentos, perda de território e desequilíbrios ambientais. Saiba mais n’O Corre Diário.

Para não esquecer de quem foram povos originários

Em Sergipe, um panorama necessário: o genocídio dos povos originários. O jornalista Cristian Góes, na Mangue Jornalismo, escreve: “Além do intenso extermínio físico, os primeiros sergipanos foram vítimas de um perverso e permanente apagamento histórico”.

Falando em memória, o documentário “ANCESTRAIS” busca resgatar a ancestralidade negra e indígena potiguar. O filme parte de uma pergunta: como a história de comunidades historicamente silenciadas resiste ao apagamento institucionalizado no Brasil? Leia no Saiba Mais.

Preservação da biodiversidade nordestina

A Caatinga já perdeu 14% de sua cobertura vegetal desde 1985. Menos de 9% está protegida por unidades de conservação. Pra recuperar o bioma e ampliar áreas de proteção, a Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa), em parceria com órgãos estaduais, lançou o projeto “Caatinga Resiste”. Conheça os detalhes e sua extrema importância na Eco Nordeste.

A Serra de Baturité, um dos redutos remanescentes de Mata Atlântica no Ceará e lar de 38 espécies ameaçadas de extinção, se vê cada vez mais vulnerável diante da especulação imobiliária desenfreada. Eco Nordeste também expõe os danos causados pela devastação.

Castanhas

O site Alma Preta está comemorando 10 anos de história com cara nova, site repaginado e boas novidades, como o Alma Pretinha, espaço focado em diversidade e primeira infância. Vale o clique!

A Revista Alagoana conta a trajetória de Jean Lins, artista que usa os quadrinhos pra falar de identidade, ancestralidade e território.

O romance clássico maranhense “Os Tambores de São Luís” completa 50 anos e ganha uma adaptação em HQ. A ideia é aproximar a obra de jovens leitores. Tá na Agência Tambor.

João Pessoa (Paraíba) vai receber, pela primeira vez, um trio de pinguins-de-Magalhães no Aquário Paraíba. As aves são nativas da Patagônia e vão ganhar um novo lar no Nordeste.

Memes Nordestinos 🌵

Sim, já estamos desse jeitinho!

Todo nordestino que já foi pra SP passou por isso, né?

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