Levantamento do Conselho Pastoral dos Pescadores e Pescadoras (CPP) divulgado este mês identificou como ameaçadas comunidades tradicionais pesqueiras nos municípios de Indiaroba, Estância, Santana do São Francisco, Poço Redondo, Porto da Folha e Brejo Grande. Dentre os principais agentes causadores de problemas estão empreendimentos privados e órgãos públicos como a Adema e a Chesf
Desde pelo menos 2015, os moradores de sete comunidades pesqueiras em seis cidades sergipanas convivem com diversos crimes e problemas socioambientais que vão da contaminação de pescados e mariscos pela atividade de carcinicultura ilegal até ameaças de expulsão e morte. Essa foi a conclusão do 3º Relatório de Conflitos Socioambientais e Violações de Direitos Humanos em Comunidades Tradicionais Pesqueiras, publicado no primeiro dia de abril deste ano pelo Conselho Pastoral dos Pescadores e Pescadoras (CPP).