Salvador e São Paulo são as capitais brasileiras mais perigosas para a comunidade LGBTQIA+. A capital baiana registrou o maior percentual de mortes de pessoas da comunidade do Brasil em 2024, correspondendo a 15,73% dos registros, um total de 14 casos. Os dados são do Observatório do Grupo Gay da Bahia (GGB), que apontam São Paulo como a segunda mais violenta com 14,61% dos casos, correspondendo a 13 casos.
O Brasil registrou uma morte violenta de pessoas da comunidade LGBTQIA+ a cada 30 horas no ano passado, totalizando 291 mortes, um aumento de 34 casos em relação ao ano anterior. Dentre essas mortes, 82,13% foram causadas por assassinatos, 6,19% por suicídios e 10,31% por latrocínios, caracterizados como roubo seguido de morte.