“Vê dois latão aí pra gente…”
“Você quer dizer dois latões, não é”?
“Ôxi, tu não é daqui não, né?”
Diante da confirmação do vendedor, que disse ter vindo de outro estado para faturar uma renda extra no carnaval, Amanda Menelau explicou em pleno carnaval: “aqui só varia o número, o substantivo fica igual: um latão, dois latão, três latão…”
A então estudante universitária e o amiga que a acompanhava, pegaram os dois latão, digo, latões, e sentaram-se na mureta do adro da igreja da Misericórdia, no Alto da Sé. “A gente ficou viajando nessa história do jeito do recifense falar, passamos tanto tempo listando as formas de plurais, que acabamos esquecendo de ir atrás dos blocos”.
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