Em 2023, Telma* era assistente social da Rede de Acolhimento na região metropolitana de João Pessoa (PB) quando chegou à sua equipe o caso de uma adolescente de 15 anos com deficiência intelectual. “Fomos procuradas pela mãe. A adolescente tinha limitações até com o autocuidado e ela percebeu que a filha não estava menstruando.” Questionada, a menina contou que o cunhado, marido da irmã, ‘fazia coisas com ela’.
A equipe então explicou as possibilidades que existiam dali em diante. A mãe era a única cuidadora da menina e de outra pessoa com deficiência, mas a família era contrária ao aborto. Mesmo assim, a mãe da adolescente autorizou o procedimento e elas foram encaminhadas para o serviço hospitalar, em João Pessoa.
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